Iniciando Monisa

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Tudo começou quando TM puxou futura Monisa num canto para revelar seu trabalho secreto. E pedir ajuda. 
A Monisa, que iria por vir, entendeu e aceitou. 
Foi aí o começo do começo. 

Mas como foi começar de verdade?

TM então, à partir daquele dia, se tornou James Axe. Assumido! No Japão Axe James. 

- Você precisa arranjar um nome!
- Você precisa fazer as credenciais!
- Você precisa fazer os treinamentos!
Dizia ele!

Axe era um cara imediatista. Não pode nem dizer instantâneo porque até o miojo leva 3 minutos para ficar pronto. E para ele isso era muito tempo. 

- Vamos fazer já!
- Amanhã eu já passo na tua casa pra te pegar e levar para delegacia. 

E de fato, as coisas no Japão não sofrem burocracia! 
É possível abrir uma empresa, pronta para funcionar, em alguma horas. 

No começo ele precisava de alguém para ajudá-lo com as prisões internacionais. Só depois a coisa foi ficando preta e a polícia de outros municípios, estados e países começaram a se envolver. Jurisdições diferentes e muitas coisas para dar conta. 
Trabalho a campo, trabalho na rede telefônica e trabalho na rede virtual. 

Primeiro treinamentos, preparações, frequência de lugares, infiltrações e conhecimentos. E estudos, estudos e mais estudos...
Um pulo nas Filipinas para tirar carteira de caminhão e moto em tempo recorde. 
Preparação física e mental. 
Procuras, entregas e prisões atrás de prisões. 

Depois cursos de tecnologia, técnicas, aprendizagem e especializações. 
Ligações contínuas. 

E então buscas virtuais, investigações e mandados de buscas e prisões. 

Um primeiro dia super inusitado, né?!
Conhecer o laboratório e fazer infinitos exames, conhecer a Delegacia e todos os envolvidos, assinar os papéis principalmente de confidencialidade, e marcar reuniões (URGENTEMENTE). 
O mal estava demais e precisava ser combatido, detido. 

Nas semanas que se seguiram foram compromissos em cima de compromissos. A então Monisa já havia largado todos os outros trabalhos e, definitivamente, não trabalhava mais em fábrica. 
Do povo inculto ao povo extremamente culto, arguto, letrado, esclarecido e habilidoso. Peritos nos assuntos criminais. 
E Monisa precisaria chegar por aí. 
Já que no japonês estava difícil, fluência no inglês para resolver a maioria das coisas sozinha. Mas nas delegacias, japonesas, era com Axe. E sempre com ele pelo Japão todo. Monisa e Axe eram a dupla imbatível!

Após ter tudo que precisavam em mãos, à princípio só procurar os acusados e entregá-los à polícia, Monisa foi se especializando nas áreas. Entre uma entrega e outra um “respirinho” para cabeça e maior dedicação nos treinos. 

O problema é que no Japão o investigador não pode quase nada. Tem que sempre esperar a polícia ‘bater’. Se se está em uma investigação, e dá algo errado ou sai tiroteios, tem que esperar a polícia agir. Se se vê uma tentativa de fuga e só depende de você impedir, nem que você tenha que segurar o “peão” no braço mas não se podia usar algemas. Até as algemas “sexuais” são de mentira, não existe chave e nem é possível ficar preso. 
Existe até um protocolo do uso de contenção. 

Porte de arma, pelo menos na época de Monisa, sem chances!
E se a polícia souber leva embora. Só pode portar arma de caça e tiro ao alvo. 
Você até consegue ter uma arma, mas os requisitos são tão exigentes que ninguém quer: curso uma vez por ano, vistorias em casa; a arma precisa estar num lugar diferente das balas, e toda vez que for comprar mais balas tem que levar os cartuchos usados (vazios) e explicar onde usou. 

O Japão, embora com um dos maiores índices de suicídio, não usa arma para nada. Os casos que tem mal dá para contar nos dedos. Enquanto nos Estados Unidos são não sei quantos mil. 
Enfim, lá o esquema é outro!

Então, resumidamente, o primeiro dia que Monisa se sentiu Monisa foi numa ligação para descobrir o endereço de um assassino perigoso. Monisa estava tão afiada que conseguiu muito mais que isso. E foi incrível! No final a adrenalina correndo nas veias, o sucesso na primeira tentativa, e aquela vontade de fazer mais. 

Mas a parte de telefonia veio um pouco depois, principalmente depois que se descobriu grávida e sem condições de fazer algo muito pesado ou que prejudicasse o corpo. Porque psicologicamente sempre haviam testes, e testes complexos que assegurasse a continuação do trabalho, mesmo que em situação remota. 

Mas a sequência foi:
• Trabalho a campo
• Especialidade virtual incluindo a Esteganografia 
• Traduções e abertura das academias
• Trabalho em rede telefônica 
• Despedida do país 
• Trabalho remoto na área de investigadoria 
• Área virtual e telefônica 
• Encerramento das atividades
• Entrega das credenciais 
• Aposentadoria e respaldo para tudo que já foi feito
• Morte de Axe James (o suicídio de TM)
• Morte dos trabalhos
• Morte de Monisa (como Monisa)
• Afastamento 
• Ressurreição de Monisa como outra Monisa
• Resurgimento de uma nova Era na área da investigação 
• Nova Monisa, nova pinta, novos trabalhos 

As investigações tá diferente!
O trabalho de Monisa tá diferente!

Porém ninguém mata Monisa! Ela sempre há de existir! Em algum lugar, e de alguma forma!






  

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