Monisa

Quando Monisa nasceu ela era a única filha. Porém não era filha única, haviam mais dois meninos que só foram descobertos, pela sua mãe, um pouco antes de seu nascimento. Marquinhos e Marcinho. 

Monisa nasceu e morou no centro da cidade de Curitiba, onde até o momento de escrever aqui se encontra morar; 36 anos depois. Em 2017.  Embora nem sempre tenha ficado aí. 

Monisa foi um bebê bonitinho, nasceu de olhos claros em tons de verde embora hoje sejam apenas marrons (um marrom diferenciado). Seu pai classificava seus olhos na cor 'verde folha de outono'. Algumas pessoas da família a chamavam de 'toquinho de amarrar bode'; um nome carinhosamente dado devido a uma touca/touquinha que ela ganhou e se recusava tirar. O toquinho se referia ao ser pequena. E ela se lembra disso! Uma touca linda, branca/branquinha e cheia de cachos feita de fios de lã. Monisa também era vista assim: linda, branca e cheia de cachos. 

Um dia Monisa morreu! Assim foi encontrada. Sua cor pálida e sua pele fria parecia denunciar o fim; o começo de um procedimento doloroso que antecede um funeral. Porém ela sempre foi guerreira, e após a morte adveio uma nova vida. E até hoje não se sabe explicar ao certo o que sucedeu-se naquele dia. Monisa teria renascido!!

Monisa cresceu! Sempre mais inocente do comum, mais pura do comum, mais esperta do comum, mais "viva" do comum. Mais INTENSA do comum!!!

Monisa foi uma menina alegre e guerreira (sempre a lutar), e gostava de sonhar. Inclusive desde muito pequena gostava de sonhar grande, muito grande. 

Aos 8 anos de idade Monisa ganhou seu primeiro par de salto alto (era marrom-alaranjadamente-bege). E foi na mesma época que foi severamente abusada e sua vida nunca mais seria a mesma. Dez anos de muita terapia para sanar um coraçãozinho doce e dolorido. 

Aos 10 anos Monisa entrou para um grupo de dança e começou a trabalhar em um circo. Ensaiava regularmente e se apresentava aos finais de semana. Ganhava alguns cruzeiros para o lanche, para o ônibus e para o incentivo de uma nova apresentação. 

Aos 11 anos Monisa já tinha escrito um livro, que se perdeu no tempo por excesso de vergonha. Se chamava: Ylleicnarfe, seu mundo imaginário.

Aos 12 Monisa já encontrara o amor de sua vida (1995). A quem até o presente momento (2021) devota o seu coração. E ele tem olhos puxados. 

Somente aos 15 Monisa começou a namorar o tal "japonês". Ela o conheceu na sexta série quando tentaram namorar por 1 semana, sem sucesso devido ao medo que tinha da mãe. 

Aos 17 anos Monisa já estava na faculdade, era professora-responsável na escola dominical, aspirante a cantora de música enka, dançarina de finais de semana como hobby, iniciando seus estudos na teologia clássica, começando a se interessar por idiomas... Ela já não sabia se queria ser delegada de polícia, diplomata, piloto de helicóptero, perita forense, médica legista, cantora e/ou dançarina...

Aos 18 Monisa se casou e foi morar no Japão, por 1 década. 

Com 24 anos, morando há meia década no Japão, curiosa, autodidata e já sabendo se expressar em 12 idiomas, Monisa se torna de fato Monisa. Recrutada pela polícia japonesa com credenciais de detetive da interpol, criam-se os primeiros trabalhos que fariam de Monisa viver um filme de ação e aventura. Nasce Monisa!

Aos 27 Monisa teve seu primeiro filho; um brasileiro nascido no Japão. Passou para a área das traduções e iniciou seus estudos na área de esteganografia. Já trabalhava com cyberações de marcas famosas. E iniciou trabalhos colaborativos de investigações e conspirações. Já especialista em algumas áreas de investigação. 

Aos 28 anos Monisa se torna vegetariana, e tem informações o suficiente para nunca mais ser a mesma. 

Com quase 29 Monisa presenciou suas primeiras sensações incomuns. Seu filho é diagnosticado com Asperger. Retorna ao Brasil. Continua ajudando a polícia virtualmente na área de pedofilia e ciberativismo. Mais envolvida com a gestão de informações. 

Aos 32 anos Monisa vai morar na praia, seu marido se muda para a Europa como estudante profissional. Monisa fica debilitada, mesmo lutando muito ela não conseguiu e é vencida pela psicose e esgotamento mental. 

Aos 33 e sempre com aquele pensamento 'do jugo da idade de Cristo', Monisa não tem mais forças. Ela não consegue mais lutar sozinha e vai precisar de ajuda. Suas convicções dão lugar a uma profunda depressão. Já não pode mais ensinar seus filhos em casa, fica dependente do sistema, e perde a capacidade de elaborar suas ideias, perde a habilidade do agir/pensar, perde a principal luta sobre idealização. Morre Monisa pela segunda vez!

Com 34 anos, após alguns tratamentos, Monisa não tem memórias. Uma nova Monisa está para surgir: medrosa, realista, confusa... Mas nascia a Monisa feliz, tranquila e em paz. 

Com os 35 anos Monisa na verdade não é Monisa, ela nem ao menos sabe quem é ou entende porque nasceu. Monisa ainda está aprendendo a sair do poço da escuridão que ela enfrenta todas as noites na hora de dormir; repetindo as frases de sua avó: ...'com Deus eu me deito e com Deus e me levanto...', Monisa tem fé para ela e pro resto do mundo (daquelas que ninguém nunca pôs dúvida em seu coração). E então Monisa experiencia seu 'out of mind' (muitas coisas já não está mais ali em sua mente). 

Pouco a pouco Monisa reaprende a viver. Monisa aprende a viver, de verdade, para seu diferenciado perfil. Presa mentalmente mas ao mesmo tempo livre eternamente, Monisa colhe grandes frutos da conquista de ser quem sempre foi, foram grandes feitos que a moldaram até aqui. E Monisa sabe que não está sozinha. Monisa se encontrou. Descobre-se novas possibilidades de alcance-conquista. Findam-se novos desafios e origens. 

E aos 36 anos, no ano de 2017, Monisa despertou de um sono profundo, mas o pior estava por vir. Após a segunda tentativa de parar as medicações, Monisa teve a pior crise de sua vida e descobriu a multipolaridade. Definitivamente quase morreu! Por muito pouco!

E após a Monisa ter a pior crise de sua existência, ficou  uns 3 anos sem postar direito no blog. Até melhorar de vez, em 2020. 

Monisa voltou de verdade! Voltou ao corpo, quase o que era antes da primeira crise. Novamente voltando das cinzas, só que com uma sanidade maior. Feliz, ativa, e viva de verdade!

Agora sim. Alguns meses de total sanidade. 

Welcome, Monisa, sentimos a sua falta!

Agora Monisa veio numa versão um pouquinho melhor: aquela que está propícia a melhoras. 

Antes da pior crise, 2017:

  • Monisa continua a querer gestão de informação!
  • Monisa quer 'expertise' em 5 idiomas!
  • Monisa quer 'bodyexpression'!
  • Monisa quer Medicina forense!

Depois de estar completamente estável, em 2020:

•  Monisa se tornou cuidadora emocional devido a experiência no assunto, e tanta gente precisar. Me envolvi para valer e agora pretendo me formar na área. Já estou estudado!

•  Monisa voltou a trabalhar como Monisa! Mais ou menos. Monisa investiga, age e decide o grau de transparência. 

•  Monisa não quer mais tanto dos idiomas. Tem um bom conhecimento no que precisa, e hj ajuda a outros nesta questão. 

Enfim...

Ainda não conseguiram derrubar Monisa, então Monisa vai continuar tentando ser feliz. 

Run, Monisa, run!

A forrest-lemonade-girl with a sword brown eyes. 

Welcome to my journal-diary-journey!

Welcome to Monisa Vontuà dayz!

Welcome to Monisa's life!!


Comentários

Anônimo disse…
Muito bom. Desejo a Mônica muito sucesso.
Unknown disse…
Sua história é instigante,mas muito interessante! Gostei de conhecê-la! Prossiga!
Anônimo disse…
Amei ler sua história.
Unknown disse…
💛 até hoje não conhecia Monisa;Torço para que ela continue na busca da sua melhor versão e alcance cada um dos seus sonhos.