Monisa para (o) quê?

Monisa para que te quero??

Para quem ainda não sabe, Monisa é o meu nome de investigadora. 

Bom, era. Costumava a ser!

Depois que a minha vida virou de ‘cabeça para baixo’, que até jurada de morte eu fui, eu comecei a aderir ao nome escolhido dentro da profissão. 

E não é exatamente um nome que você simplesmente escolhe. Eu vou explicar:

Nome secreto dentro de uma investigadoria não é um nome oculto, como a maioria pensa, mas sim ocultar o próprio nome. 

Os nomes credenciais acontecem não por acaso, mas segurança é o principal destino. 

Primeiramente escolhe-se um nome de contexto, que no meu caso foi dentro da área de mais acesso. Como por exemplo: se precisa-se fazer as investigações na França ou Suíça, precisa escolher nomes aceitáveis para tais infiltrações.

Depois consta-se cadastrar o nome e outorgar utilidade e segurança pública. 

Muitos investigadores não só preferem somente ocultar o nome como ocultar a própria pessoa física, podendo fazer a maioria de suas investigações de modo remoto. Omite a pessoa pública e não relata comprometimento público cliente-investigador. Geralmente empresas fazem isso. 

Eu trabalhava para um órgão público nacional japonês, mas com distintivo de cooperação internacional. Uma organização internacional de polícia criminal, conhecida pelo seu acrônimo: INTERPOL. Com sua estrutura operacional na França. 

Monisa nasceu de um desejo aliado à uma necessidade. Uni-se o útil ao agradável literalmente. 

A Interpol não se envolve na investigação de crimes que não envolvam vários países membros (que no meu caso sempre foi Brasil e Japão) ou crimes políticos, religiosos e raciais. Trata-se de uma central de informações para que as polícias de todo o mundo possam trabalhar integradas no combate ao crime internacional, o tráfico de drogas e os contrabandos.

Eu, ajudava a prender ‘serial killers’. E todos eles costumam seguir um ‘modus operandi’. 

Daí a necessidade de se ter um nome fictício e credenciado. 

Enfim...

Mas aí, Monisa nasceu, a operação morreu. 

Todas as pessoas envolvidas já se foram. E Monisa não trabalha mais. 

Descanse na paz, Monisa!

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